Entre as águas e as ruas de Belém, o PCBR marca presença denunciando a farsa da COP30 e afirmando o caminho da revolução socialista.

A luta espontânea abriu a ferida causada por anos de avanço das políticas neoliberais em todos os níveis da administração pública: como o Arcabouço Fiscal, o desmonte do Sistema Único de Saúde e os contratos milionários entre Organizações Sociais de Saúde (OSS) e município/estado.

O chamado Plano Clima, roteiro elaborado para analisar e colocar em prática medidas de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, vem sendo alvo do agronegócio por suas pretensões em relação à descarbonização da economia.

Créditos de carbono e agronegócio “sustentável” marcam encontro preparatório da conferência.

O Grito dos Excluídos é organizado e mobilizado em diversas cidades brasileiras em resposta às comemorações do 7 de setembro.

A responsabilidade não está nos moradores da região metropolitana de Belém, mas no projeto político de uma conferência que serve apenas para alavancar negócios e consolidar o poder das burguesias local e global.

A conferência, ao invés de representar uma verdadeira tentativa de promover soluções estruturais para a crise ambiental, se configura como uma vitrine para os interesses da burguesia internacional, que busca perpetuar um “capitalismo verde” sob a máscara da “sustentabilidade”.

As movimentações até aqui revelam os interesses da burguesia nacional e internacional na exploração dos recursos naturais na América Latina, disputado por setores do governismo pautando a falsa solução do desenvolvimento sustentável e do capitalismo verde como saídas para as mudanças climáticas.