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  • Petroleiros intensificam mobilização e convocam Greve Nacional para abril

    Em decisão unânime, os trabalhadores aprovaram a construção de uma Greve Nacional Unificada por tempo indeterminado a partir de 28 de abril.

    4 de Abril de 2025 às 18h00

    Trabalhadores na porta do EDISEN, no dia 02 de abril. Foto: Jornal O Futuro.

    A direção da Petrobrás convocou para esta quarta-feira (02) uma reunião para dialogar sobre o regime de teletrabalho, em resposta à paralisação nacional realizada pelos petroleiros no dia 26. A decisão foi tomada na última segunda-feira (31), fruto da pressão exercida pela categoria. A greve de advertência, convocada conjuntamente pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e Federação Única dos Petroleiros (FUP), com participação maciça das bases sindicais, paralisou unidades operacionais e administrativas em todo o país.

    Diante desse cenário, as federações e seus sindicatos decidiram intensificar a mobilização durante as negociações e propuseram a construção de uma Greve Nacional Unificada por tempo indeterminado, argumentando que a luta vai além da retomada do diálogo com a alta direção da Petrobrás e é fundamental para assegurar reivindicações urgentes da categoria, que vêm sendo ignoradas em reuniões locais com o RH e não podem mais esperar.

    O Futuro acompanhou a assembleia convocada pelo Sindipetro-RJ nesta quarta (02), no EDISEN, uma das bases administrativas no Rio de Janeiro. Às 12h30, trabalhadores e trabalhadoras estavam mobilizados em frente ao edifício-sede da Petrobrás, atendendo à convocação para seguir pressionando pela reversão dos retrocessos impostos pela gestão da empresa. Durante a reunião, foi informado que a Petrobrás adiou para maio o aumento da carga horária presencial e suspendeu sua obrigatoriedade para aqueles que haviam assinado o Termo Individual de Teletrabalho. Diante desse cenário, o sindicato destacou a necessidade de intensificar a mobilização, fortalecendo a luta dos trabalhadores e ampliando a pressão por um calendário de reuniões que contemple todas as pautas da categoria, e não apenas o teletrabalho. Entre as principais reivindicações estão o cancelamento imediato da mudança no teletrabalho imposta pela empresa; a revogação do corte da remuneração variável, que reduziu em 31% o valor acordado da Participação de Lucros e Resultados (PLR), enquanto a Petrobras distribui mais de R$ 100 bilhões em dividendos aos acionistas; a garantia dos direitos dos trabalhadores terceirizados e o fim da escala 6x1 no sistema Petrobrás.

    Em decisão unânime, os trabalhadores aprovaram a construção de uma Greve Nacional Unificada por tempo indeterminado a partir de 28 de abril. O sindicato reafirmou a orientação de não assinar o Termo Individual, que impõe mais um dia de trabalho presencial, e apresentou um calendário de mobilizações para o mês, com destaque para o ato no Dia da Saúde (7), que ocorrerá em frente ao EDISEN.