• Assine o jonal
  • Edição impressa
  • Artigos
  • Contato
  • Quem somos
  • PCBR
  • UJC

  • Agronegócio e Clima
  • Amazônia
  • Economia
  • Editoriais
  • Internacional
  • Juventude
  • Opinião
  • Segurança Pública
  • Sindical
  • Dia 26 de março foi marcado pela Greve Nacional dos Petroleiros

    Trabalhadores e trabalhadoras estavam na REDUC, TECAM e UTE mobilizados pela convocatória à categoria petroleira a participar do movimento nacional unificado.

    26 de Março de 2025 às 15h00

    Trabalhadores na porta da REDUC, no dia que marca 63 anos do Sindipetro Caxias. Foto: O Futuro

    Iniciada no final do dia 25 de março a partir das zero horas do dia 26 de março, a greve dos Petroleiros aconteceu em nível nacional durante todo o dia com diversas atividades e paralisações em cada uma dos postos de trabalho: refinarias, termelétricas, etc. Essa greve foi convocada pela Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP) em função do autoritarismo da atual gestão de Magda Chambriard, indicada ao cargo pelo Governo Lula-Alckmin em meados de 2024, que vem desrespeitando os acordos firmados e impondo retrocessos nas conquistas da categoria petroleira.

    O Futuro acompanhou as mobilizações na Refinaria Duque de Caxias (REDUC) no Rio de Janeiro. Às 00h do dia 26 de março, trabalhadores e trabalhadoras estavam na porta da REDUC mobilizados pela convocatória à categoria petroleira a participar do movimento nacional unificado que defende o respeito aos trabalhadores da ativa e dos aposentados. 

    Os piquetes começaram às 4h da manhã, visando o corte de rendição na troca de turnos da refinaria. Dessa forma, a partir da saída dos trabalhadores que já estavam dentro, as operações iriam sendo paralisadas pela não-substituição de quem saía da refinaria a partir das 6h da manhã. A maior parte dos grevistas se concentraram em frente ao Arco da REDUC, mas também tinham equipes organizadas em piquetes na Campos Elíseos (TECAM) e na Usina Termelétrica Baixada Fluminense (UTE).

    Mais de 20 ônibus, que levam operários para dentro da refinaria, tiveram seus trajetos interrompidos nas ações de greve. Encerrados as ações, os grevistas e apoiadores comemoraram o aniversário de 63 anos de fundação do SINDIPETRO Caxias. O sindicato foi fundado em 26 de março de 1962.

    Os pontos de reivindicação apresentados pela categoria são: contra a redução da remuneração variável anunciada pela gestão Magda, que cortou 31% do valor acordado da Participação de Lucros e Resultados (PLR), enquanto a Petrobras distribui mais de R$ 100 bilhões em dividendos aos acionistas; por um novo Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) integrado para todo o sistema Petrobras; pelo fim do plano de equacionamento de déficit (PED) da Petros, que vem gerando descontos abusivos nos contracheques dos trabalhadores; pelo imediato cancelamento da mudança no teletrabalho imposta pela empresa sem nenhuma discussão com a categoria; por reposição dos efetivos na Petrobras, com as convocações dos concursados e abertura novos concursos; pela garantia dos direitos dos trabalhadores terceirizados e o fim da escala 6x1 no sistema Petrobras; pela garantia de segurança da vida e integridade no trabalho a todos os trabalhadores da empresa; e a reabertura da Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados do Paraná (FAFEN-PR).