Samuel Carvalho (MDB), prefeito de Nossa Senhora do Socorro, quer destruir o magistério municipal
Para o professor Roberto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (SINTESE), a "essência desse projeto é a destruição de direitos e o não pagamento do piso".

Reprodução/Foto: Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro.
Os professores da educação básica de Nossa Senhora do Socorro amanheceram o dia com mais um ataque da Prefeitura e da Secretaria de Educação. No último dia 8 de dezembro o prefeito, conhecido como Capitão Samuel (MDB), enviou o Projeto de Lei (PL) 161/2025 para a Câmara de Vereadores, que foi prontamente votada e aprovada pela base aliada.
No PL há previsão de redução do piso salarial nacional; o congelamento do triênio; a redução e o congelamento da regência de classe; o congelamento do terço de atividade extraclasse; o rebaixamento ou a supressão de gratificações; além da autorização para que o secretário municipal de Educação e o próprio prefeito passem a definir, por decreto, aspectos fundamentais da carreira docente.
Para o professor Roberto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica da Rede Oficial do Estado de Sergipe (SINTESE), a "essência desse projeto é a destruição de direitos e o não pagamento do piso. Jamais iremos aceitar a destruição de nossos direitos, conquistados e mantidos com tanta luta”.
Além disso, a secretaria de finanças do SINTESE ainda completou: “Com esse projeto, teremos nossa carreira completamente destruída e os próximos concursados que chegarem ficarão em situação ainda pior. Jamais aceitaremos isso”.
Esse é só mais um dos ataques que o Prefeito realiza contra o magistério No meio do ano de 2025, já havia atacado os educadores, quando se negou a dar o reajuste do piso da classe, inclusive recebendo os professores com gás de pimenta e presença da Guarda Municipal quando foram cobrados o reajuste.
Movimentação dos professores
Os professores indignados com essa ação da Prefeitura e seus vereadores ocuparam e realizaram um forte protesto na Câmara Municipal, onde foram recebidos pela Guarda Municipal, que os impediram de entrar na assembleia. Logo em seguida os docentes caminharam até a sede da SEMED de Socorro onde exigiram uma reunião com o secretário adjunto Altemar Santos e lá permaneceram.