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  • Samuel Carvalho (MDB) nega reajuste do piso dos professores de Nossa Senhora do Socorro (SE)

    Samuel Carvalho, que tem o salário de R$ 44.008,52, se nega a conceder o piso e já declarou que não haverá aumento.

    9 de Maio de 2025 às 15h00

    Reprodução/Foto: SINTESE.

    No início de 2025, houve um reajuste de 6,27% Piso Salarial Profissional Nacional dos Profissionais do Magistério Público da Educação Básica, onde o valor subiria para R$ 4.867,77 para professores com jornada de 40 horas. Contudo, mesmo que essa tenha sido uma decisão nacional, alguns prefeitos, como Samuel Carvalho (MDB), do município de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, se negam a conceder o reajuste.

    A classe dos professores de Socorro, cidade que faz parte da grande Aracaju, estava há quase duas décadas recebendo seu reajuste como determina a Lei 11.738/2008, mas, a nova administração resolveu fechar os olhos para isso e ignorar o novo reajuste, precarizando ainda mais as condições de trabalho do magistério.

    De acordo com a Professora Adenilde Dantas, diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica do Estado de Sergipe (Sintese), houve tentativa de várias reuniões, onde nenhuma contava com a presença do atual prefeito Samuel Carvalho. Vale ainda ressaltar que a Secretaria de Educação, representada na figura de Adriana Carvalho, esposa do atual prefeito, só apareceu em uma das reuniões, onde fica nítido o desinteresse da gestão de colaborar com os professores.

    Depois de várias tentativas sem sucesso, os professores decidiram, no dia 10 de abril, fazer uma vigília em frente da prefeitura, onde foram recebidos pela guarda municipal com armas de fogo e gás de pimenta.

    Samuel Carvalho, que tem o salário de R$ 44.008,52, se nega a conceder o piso e já declarou que não haverá aumento. Enquanto isso, segue no STF a discussão sobre instaurar o reajuste do piso de forma automática.

    Em uma tentativa de conseguir seus direitos, os professores do estado de Sergipe se reuniram em uma marcha no dia 23 de abril, que mobilizou professores das 75 cidades do estado. A Manifestação teve como pauta: Piso salarial, respeitando o plano de carreira; gestão democrática nas escolas e contra a privatização da educação via Fundações; apoio aos estudantes com deficiência; condições de trabalho assegurando auxílio tecnológico e internet as professoras e professores e pela manutenção permanente e reforma de todas as escolas públicas.